segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Deus imenso



"Não sou nada, eu bem sei, tão pequeno, um grão de areia em tuas mãos. Barco à vela que se abandona, segue o rumo e vai buscando o alto mar. Assim me encontro, diante de Ti, um Deus imenso que por Amor se deixa alcançar.

Te adorarei meu Deus, enquanto eu existir, proclamarei as maravilhas que fizeste em mim. O teu calor me envolve, o teu olhar me acalma, e em teus braços o teu Amor inflama a minha alma.

Que posso mais dizer se o coração já disse:

'Te amor!'"


Vida Reluz



Hoje o Senhor me chamou diante dEle e ao me aproximar, percebir como era pequeno e insignificante diante de sua presença; quase não existo, e muito menos posso. Na verdade, isso foi o que mais me chamou a atenção: quase nada posso! Não posso definir como será o meu dia amanhã, não posso fazer chover ou ensolarar o meu amanhecer só porque sinto calor ou sinto frio. Não posso definir onde mereço exercer meu ofício... não posso nem se quer decidir de que forma posso servir ao Senhor. Tudo isso e tantas outras coisas mais que não seria capaz de imanigar o Senhor pode, mas eu não.


É a minha natureza humanda; não há o que fazer e nem mesmo pode ser mudado... sou um grão de areia em tuas mãos.

Mas existe algo que eu posso fazer, que não é de minha natureza e que não mude a minha natureza mas que, sendo quem sou, não precise me comparar ao Senhor e sentir-me tão impotente: posso simplesmente me abandonar ao Senhor, como um barco que se abandona e que segue buscando o alto mar.

Senhor, quando me abandono em Ti, deixo de ver como sou pequeno para ver como és imenso. Meus olhos não enxergam mais as limitações de minha pessoa, nem minhas fraquezas, nem minha infimidade. Quando me abandono em Ti enxergo a tua graça, a tua providência, o teu amor. Não preciso mais me preocupar como o meu dia amanhecerá, pois estarei em tuas mãos e, em tuas mãos não há tempo ruim. Quando me abando no em Ti não me preocupo mais como alcançarei a minha dignidade nem que irei recompensá-lo em meu serviço pois minha dignidade é o Senhor e a minha sede é do teu Amor.

Senhor, eu te adoro, porque quando me abandono em Ti, mesmo sendo pequeno, mesmo não passando de um grão de areia, posso amar... amar como o Senhor me ama. E amando posso sentir o teu sopro me levando onde tu queres. Não existe preoculpação, nem há frustração nem agonia. Quando amo e sinto o seu amor só há tempo e espaço para contemplá-lo e adorá-lo em toda a tua graça e em toda a sua criação.

Como o seu amor me transforma, Senhor. Deixo de me ver como um simples grão de areia para contemplar a linda criação do Senhor.

"Te adorarei meu Deus, enquando eu existir. Proclamarei as maravilhas que fizeste em mim. O teu calor me envolve, o teu olhar me acalma, e em teus braços o teu amor inflama a minha alma. Que posso mais dizer, se o coração jão disse...

Te amo!"

De seu filho, sua criatura, seu barco a vela.