domingo, 18 de setembro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Onde estás, quando não estás presente a ti mesmo?"


Deus nos deu uma bela e graciosa vida para que vivêssemos tão intensamente que pudéssemos participar de Sua glória e sabedoria. Porém, nunca viveremos intensamente nossas vidas enquanto não reconhecermos a Verdade nelas. Pois é a Verdade quem faz com que nos reconheçamos. Como apreciar o sabor do leite se não reconhecermos o leite? É provável que apreciemos o leite bebendo vinagre. Nunca apreciaremos o leite. Da mesma forma pergunto: Como apreciarmos nossas vidas sem reconhecermos a Verdade nelas?

Enquanto não reconhecermos a Verdade, tentaremos dar razão para nossa vida em muitos outros hábitos como bebedeiras, fofocas, orgias, vaidades, luxúrias, poder... tantas quantas o inimigo da Verdade puder criar. Enquanto isso, perderemos o precioso tempo em que poderíamos gozar de nossas vidas sob a Luz da Verdade.

Haverá momentos na vida em que não enxergaremos a sua razão. Isso será enquanto estivermos iludidos pela criatividade do inimigo da Verdade, inquietos e anciosos esperando o conforto e alento, mas orgulhosamente frustrados por não encontrar.

Então a Verdade nos encontrará, baterá a nossa porta e aguardará. Aguardará os passos do lado de dentro, arrastados, pesados, cansados, mas ainda vivos. Aguardará a maçaneta trincar por dentro. Aguardará o rangir da porta. Aguardará a Luz alcançar a nossa face nos amando. E iluminados por Tua Luz nos contemplará.

De imediato nossos olhos irão doer, nossa pele quase não suportará o contato direto da Luz. Pensaremos em desistir e fechar a porta novamente. Mas "os que permanecerem até o fim, estes serão salvos". E este será o momento em que nos recordaremos por toda a vida. Este será o motivo de nossas vidas. Enfim, nos reconheceremos sob a Luz da Verdade. E, inflamados pelo Espírito Santo, nos reconheceremos a imagem e semelhança do Criador.

O que preciso ressaltar é que a Verdade só chegará até a porta e baterá. Não será Ela quem caminhará por nós; não será Ela quem decidirá abrir a porta por nós; não será Ela quem reunirá suas ultimas forças para abrir a porta travada pelo tempo. Isto cabe a nós, guardiões deste presente tão itenso que nos foi dado por Deus: a VIDA.